sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"O Que Faz Voce Feliz?"

Em outras oportunidades defendi a importância de viver em primeira pessoa como condição de auto-realização e de felicidade. Ser sujeito da própria vida exige coragem, dedicação e determinação; para tanto, é preciso despertar o herói que existe em nós e buscar aquilo que nos faz felizes! É preciso virar-se para si e refletir sobre o que faz a sua felicidade.
As crises que se enfrenta ao longo da vida impõemreflexões importantes a cerca do como se esta vivendo, das escolhas que são feitas, mas, principalmente, dos valores que norteiam essas escolhas. O que é realmente importante? O que faz você feliz?
Como seres faltantes que somos, estamos sempre motivados a buscar: segurança, realização pessoal e profissional ,sucesso; enfim, a felicidade. O que se quer é serfeliz. Mas, onde está a felicidade? Que escolhas são feitas no sentido daquilo que nos falta? Como fazemos essas escolhas?
No início de nossas vidas, são as mães ou as pessoas que cuidam de nós que dizem por que choramos, o que devemos comer e a que horas, o que vestir, quando dormir, se é melhor desse jeito ou daquele!Enfim, nessa etapa dependemos do outro. Não somos capazes de fazer escolhas! Apenas reagimos ao conforto e ao desconforto que essas ações provocam em nós. À medida que interagimos com as pessoas no ambiente familiar, que adquirimos habilidades, conhecimentos, vamos interpretando tudo isso de maneira única e singular; e, assim, formamos a visão de nós e do mundo que nos cerca. A partir daí as primeiras escolhas são feitas.
Como acontece no meio familiar, também, sofre-se influencias do ambiente social, cultural, religioso, político e do modelo econômico onde crescemos. Cada um desses meios tem suas maneiras de dizer o que devemos escolher e como devemos fazer essas escolhas. Quais são as nossas necessidades!

E, nós o que queremos?

Queremos nos sentir amados, admirados, valorizados, “pertencentes a”. Assim, durante décadas e décadas de nossas vidas, vamos escolhendo caminhos muitas vezes distantes daquilo que, realmente, queremos. Não só caminhos são determinados por tudo isso que nos rodeia, mas, também o que desejar, o que fazer e, principalmente, o que ter. Parece que todos sabem mais o que é melhor para nós do que nós mesmos!(Apesar de há muito sermos capazes de fazer escolhas!)
Freqüentemente, pessoas se angustiam,sofrem por julgarem que há algo de errado com elas por não estarem onde dizem que é bom estar, onde, por isso, acredita-se que devam estar!
Mas, o que faz você feliz? Pelo que vale lutar tanto?Correr tanto?Dedicar-se?Entregar-se? Como e quando dar-se por satisfeito, apesar da condição humana de ser faltante?

Identificar necessidades reais favorece a definição de reais interesses que, por sua vez, geram ações que conduzem na direção da auto-realização e da felicidade. É mais fácil escolher quando se desenvolve a capacidade de fazer juízo de valores, quando se é orientado pela escala de valores que diz sobre cada um de nós, que nos revela e nos eleva à condição de seres únicos, capazes de se individuar e, por isso mesmo, de pertencer a.

-“O que faz você feliz?”

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