sábado, 6 de maio de 2017

Cada um e seu lugar


A história de todos nós começa com o encontro entre duas pessoas. Encontro de desejos, de sentimentos e/ou projetos de vida; que ao serem realizados faz com que o casal se depare com circunstancias nem sempre esperadas. 

Por exemplo, maternidade e paternidade costumam ser almejadas e trazem grande realização pessoal. Entretanto, as situações que vão sendo apresentadas pelos bebes em suas adaptações, nem sempre fáceis, provocam o afastamento do casal que acaba r
estringindo-se aos papéis de mãe e pai.


Tarefa difícil essa de criar e educar filhos e, ainda permanecer numa relação de parceria, cumplicidade e prazer com aquele/a com quem realizamos sonhos como esse! E, nesse caso, que ganho para os filhos sentirem que pertencem a, mas não ocupam um lugar que não o de filho!

Explico melhor:

A segurança básica vem, especialmente, da unidade familiar constituída pelo casal do encontro onde tudo começa.
Criança precisa ter seu universo, seu espaço, sua rotina; assim como os adultos os seus, a sua! Manter viva a vida a dois, divertir-se, trabalhar bem é possível quando os filhos não são motivos de culpa, compensações das frustrações de seus pais ou da sua tendência a apegarem-se excessivamente.

A criatividade de cada casal e a parceria estabelecida entre eles ajudam a tornar possível a missão de estabelecer rotinas para o filho, dentro do contexto já existente!

A criança, desde muito pequena, não deve sentir que é mais importante que o pai ou a mãe. Se perceber sua importância assim, tende a tiranizar, a colocar os adultos sob seus caprichos. Se os pais exercem suas funções junto ao filho e se ambos o colocam com amor, cuidado e respeito em seu lugar, todos ganham e aprendem” boas maneiras “ de estar no mundo.