O que nos conta a história da humanidade sobre sistemas políticos e econômicos? Como em cada um deles, o ser humano foi tratado em sua singularidade de credo, raça, gênero etc. ao longo desses anos que nos trouxeram até aqui? Quais os reais interesses de quem é colocado no poder, principalmente, quando nele se instala?
Há tantas possibilidades de perguntas que podem gerar conhecimento e ampliar a visão egocêntrica, servil, acomodada que presta muito ao interesses de poucos.
Muros já caíram e poucas pontes foram construídas.
Há um passado mais recente que pode, como ponta de iceberg, conduzir à profundeza dos valores que estão em jogo.
Não são esses fatos, aclamados por cada lado do muro, verdades absolutas que se bastam.
Conhecer é fazer novas sinapses, é incluir, é deixar ir o que não cabe mais. É desafiar-se, é avançar em novas direções.
No isto ou aquilo que encerram os muros, a visão não tem longo alcance. Empobrece, embota. Favorece o convencimento, a destruição dos dois lados: um tentando vencer o outro aos"berros" ou, pior ainda, calando cada qual em sua verdade.
A quem serve esse muro?
Olha a ponte!
Que o muro caia e muitas pontes sejam vistas, para que a liberdade, o respeito e o crescimento em todos os sentidos sejam possibilidades mais próximas do que os dois lados acenam, especialmente, nesse momento que atravessa nosso país!