Belas e/ou obedientes buscavam corresponder às expectativas desse masculino a quem muitas vezes uniam-se em simbiose.
O tempo passou e as princesas mudaram!
Revestidas agora do masculino, a partir de um processo adaptativo e defensivo, são aventureiras, independentes, dominadoras.
Olham para o masculino fora delas de igual para igual, quando não o despotencializam, desprezam ou esperam dele (quase que) uma atitude maternal.
É o princípe quem, agora, adormece!
Aqui, tanto as princesas como os príncipes precisam de transformação. Caso contrário: quem os despertará?
(- Como seria se a mulher identificada com o masculino fosse convocada a despertar o princípe adormecido?)
O que precisa ser feito para que tanto o feminino, como o masculino sejam transformados?
Mulheres e homens forçados a adaptarem-se ao mundo que construímos até aqui reprimiram o feminino, depreciaram-no, esvaziaram-no de sua potência, das características necessárias à nossa humanidade. Necessárias ao nascimento do novo, da síntese de que tanto carecemos - em todos os setores da sociedade tão polarizada!
Portanto, ainda, é necessário redimir o feminino: desta vez integrando-o.
A mulher não identificada com o Animus (contraparte masculina da sua personalidade), mas, que o tem como seu "príncipe consorte" será suficientemente capaz de exercer sua feminilidade.
Autônoma e independente poderá escolher ir ao encontro do homem - aquele que, por sua vez, tenha redimido em si o feminino, integrando-o à sua personalidade através da Anima.
Ambos despertos e inteiros poderão lado a lado, finalmente, seguir vivendo de maneira mais plena a vida que se lhes apresentar. Quem sabe assim, "felizes para sempre"!
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