quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Era uma vez...

Princesas adormecidas, mantidas em estado de inconsciência, aguardando do masculino fora delas a redenção, a salvação. 
Belas e/ou obedientes buscavam corresponder às expectativas desse masculino a quem muitas vezes uniam-se em simbiose.

O tempo passou e as princesas mudaram!

Revestidas agora do masculino, a partir de um processo adaptativo e defensivo, são aventureiras, independentes, dominadoras. 
Olham para o masculino fora delas de igual para igual, quando não o despotencializam, desprezam ou esperam dele (quase que) uma atitude maternal.

É o princípe quem, agora, adormece!

Aqui, tanto as princesas como os príncipes precisam de transformação. Caso contrário: quem os despertará? 


(- Como seria se a mulher identificada com o masculino fosse convocada a despertar o princípe adormecido?)


O que precisa ser feito  para que  tanto o feminino, como o masculino sejam transformados?
 
Mulheres e homens forçados a adaptarem-se ao mundo que construímos até aqui reprimiram o feminino, depreciaram-no, esvaziaram-no de sua potência, das características necessárias à nossa humanidade. Necessárias ao nascimento do novo, da síntese de que tanto carecemos - em todos os setores da sociedade tão polarizada!

Portanto, ainda, é necessário redimir o feminino: desta vez integrando-o.

A mulher não identificada com o Animus (contraparte masculina da sua personalidade), mas,  que o tem como seu "príncipe consorte" será suficientemente capaz de exercer sua feminilidade. 
Autônoma e independente poderá escolher ir ao encontro do homem -  aquele que, por sua vez, tenha redimido em si o feminino, integrando-o à sua personalidade através da Anima.

Ambos despertos e inteiros poderão lado a lado, finalmente, seguir vivendo de maneira mais plena a vida que se lhes apresentar. Quem sabe assim, "felizes para sempre"!





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