- Ao fazer sua adaptação ao mundo o homem, muitas vezes , relaciona-se de maneira irresponsável com o feminino. Negligencia tanto seu lado jovem, terno, receptivo e empático como as mulheres com quem se relaciona. Isso traz consequências como, por exemplo, viver em um ambiente caótico e de disputa entre os sexos.
- Muitas filhas, diante desse pai poderoso, que tem sempre razão e justificativas para se manter no controle ou daquele imaturo, negligente e irresponsável podem desenvolver uma couraça de força e poder - cujo principal desejo é controlar. Estar no controle lhes parece manter as coisas a salvo, seguras.
- Com o controle vem uma dose exagerada de responsabilidades, deveres e a sensação de exaustão. Sob essa couraça de força, encontramos sentimentos de impotência, dependência e uma carência avassaladora.
- A mulher adaptada, através da identificação com o poder do pai ou em reação ao pai fraco e negligente, corre o risco de viver uma ligação emocional capaz de devastá-la como ao outro, porque nesse caso o vínculo que estabelece é de dependência e, totalmente, possessivo.
- Essa adaptação do ego de fora para dentro não permite à mulher que sua força venha de forma natural e do centro de sua personalidade - que expresse seu feminino genuíno.
- O caminho até ele não passa pelo "fazer alguma coisa". Ao contrário, "nao fazer" é o segredo para encontrar esse caminho.
- O processo de transformação dessa força começa pela valorização da vulnerabilidade e pelos aspectos incontroláveis de sua existência. Assim, pode criar nova fonte de força.
- É através da atitude criativa que podem mudar sua vida e o relacionamento consigo e com os outros.
Bibliografia:
"A mulher ferida"
Leonard, Linda S.
Ed Saraiva
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