Luto.
Luto, para não deixar ir,
mas, aos poucos, peço à dor da perda
levar daqui o que não queria perder.
Luto, reluto.
Luto, com as lembranças,
com a tristeza que a elas se mistura.
Luto triste.
Luto, com o cinza que fechou o tempo dos meus dias,
trazendo, de repente, as saudades
que tão cedo não queria sentir.
Impedidos de continuar levando a termo o dia a dia, como sempre o fizemos, como em qualquer situação de perda, passamos por estados que vão da negação da perda à resiliência. Da luta em vão com a realidade à atitude de aprendiz de um novo desconhecido.
Naturalmente, estamos tristes, com medo, irritados. Lutamos com as lembranças de todo um modo de estar no mundo. Lutamos com a insegurança, com a escassez, com a falta de perspectiva - própria dos momentos em que sofremos perdas.
Lutamos e relutamos. Muitos uns com os outros, no privado e no público. Não aceitando deixar ir. Relutamos em aceitar as novas regras, a nova maneira de estar na realidade que se apresenta dia a dia.
Mesmo tristes, indignados podemos lutar de maneira diferente da habitual como alguns lutam ao olhar para os mais necessitados, buscando soluções imediatas para sua sobrevivência. Tantos outros, aproximam-se para melhor viver as escolhas feitas, quando para elas não encontravam tempo. Outros poucos puderam desenvolver habilidades e/ou usufruir mais de seus interesses ou descobrir novos. Enfim, muitos atuam, enfrentam, criam alternativas para passar por essa turbulência inesperada.
Os relacionamentos tanto puderam se beneficiar como tornaram-se os maiores obstáculos a serem vencidos - como costuma acontecer, diante das perdas. Aqueles que se beneficiam são os que estreitam, ainda mais, seu laços. Outros estão se dando conta da fragilidade dos vínculos que suportam a convivência maior e o enfrentamento das dificuldades comuns.
E, ainda, há aqueles que resistem bravamente à qualquer mudança. Entendem como desnecessários os cuidados, as atitudes preventivas diante dessa pandemia que nos assola e faz desaparecer tão dolorosamente tantas pessoas.
Lutar e re-lutar é preciso. Todos os dias. Dia após dia.
Exercitar a paciência para que ganhe robustez nesses tempos em que, mais do que nunca, ser resistente à frustração é ter potência para vencer obstáculos, de forma simples, de maneira criativa e constante.
Naturalmente, estamos tristes, com medo, irritados. Lutamos com as lembranças de todo um modo de estar no mundo. Lutamos com a insegurança, com a escassez, com a falta de perspectiva - própria dos momentos em que sofremos perdas.
Lutamos e relutamos. Muitos uns com os outros, no privado e no público. Não aceitando deixar ir. Relutamos em aceitar as novas regras, a nova maneira de estar na realidade que se apresenta dia a dia.
Mesmo tristes, indignados podemos lutar de maneira diferente da habitual como alguns lutam ao olhar para os mais necessitados, buscando soluções imediatas para sua sobrevivência. Tantos outros, aproximam-se para melhor viver as escolhas feitas, quando para elas não encontravam tempo. Outros poucos puderam desenvolver habilidades e/ou usufruir mais de seus interesses ou descobrir novos. Enfim, muitos atuam, enfrentam, criam alternativas para passar por essa turbulência inesperada.
Os relacionamentos tanto puderam se beneficiar como tornaram-se os maiores obstáculos a serem vencidos - como costuma acontecer, diante das perdas. Aqueles que se beneficiam são os que estreitam, ainda mais, seu laços. Outros estão se dando conta da fragilidade dos vínculos que suportam a convivência maior e o enfrentamento das dificuldades comuns.
E, ainda, há aqueles que resistem bravamente à qualquer mudança. Entendem como desnecessários os cuidados, as atitudes preventivas diante dessa pandemia que nos assola e faz desaparecer tão dolorosamente tantas pessoas.
Lutar e re-lutar é preciso. Todos os dias. Dia após dia.
Exercitar a paciência para que ganhe robustez nesses tempos em que, mais do que nunca, ser resistente à frustração é ter potência para vencer obstáculos, de forma simples, de maneira criativa e constante.
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